sábado, 9 de agosto de 2014

Itália - Napoli, Pompeia e Caserta

Ok, ok. Sei que esse post demorou. Talvez tenha sido preguiça, mas principalmente porque ainda estou tentando digerir todas essas informações. Da Itália mesmo, da viagem, de tudo.
Meu irmão me pediu três palavras para descrever o país. Só consegui lhe dar uma: inesperada.
E com isso eu englobo sentimentos positivos e negativos.
Já ouvira algo sobre a divisão econômica ser oposta à do Brasil, com Sul pobre e Norte rico. Mas sabe quando você não dá muita atenção até que a realidade vem como um tapa na cara?
Para você que vem pensando: "vou sair do Brasil porque não aguento mais essa miséria", pense duas vezes. Programe-se, Informe-se. Vou começar pelo Sul, que foi onde estive primeiro:
Chegamos (eu, minha mãe e meu irmão) pelo aeroporto de Roma, mas nem ficamos na cidade, mal a vimos. Pegamos o primeiro trem - da estação do aeroporto para o terminal; até então tudo "normal", apesar do trem bastante pichado e sujo e a paisagem que se via no caminho não me parecia nem um pouco italiana, não deixamos de ver a periferia paulistana por um só minuto. O segundo trem foi do terminal para Napoli, um trem expresso. Muito melhor. Bonito trem, confortável, limpo, com tomadas e Wi-Fi para celular (se você tiver um chip da Itália). Mas, sinceramente, ainda me faltou um pouco de Itália nisso. Sei lá, talvez eu estivesse esperando para ver vinhedos no caminho... Não sei. 
Chegamos em Napoli à noite e fomos direto para o hotel, porque no dia seguinte visitaríamos Pompeia, a antiga cidade romana que foi preservada pela erupção do vulcão Vesúvio. Outro trem absolutamente pavoroso até lá. Era como pegar um trem da CPTM em São Paulo para o meio do nada. Sério. Assustador. Principalmente pelo grupo de adolescentes que mexeu comigo e com a minha mãe como se tudo que eles fizeram fosse realmente divertido. Jovens bonitos, com aparência de país de primeiro mundo, porém com comportamento inacreditavelmente decepcionante. Mas meu medo passou completamente quando entramos na cidade de Pompeia. Enorme. Maravilhosa atividade física para quem havia visitado Acrópole há apenas 3 dias. ("só que não").



 fotos carinhosamente roubadas do Facebook da minha mãe :D

É incrível estar lá, andar, ver tudo aquilo. Mas você tem a maior certeza do mundo de que suas pernas e coluna te odeiam. O primeira hora é de se deslumbrar e admirar cada tijolo e ler cada placa, entender cada história. Depois de determinado tempo eu já estava pensando: "nossa, mas essa cidade velha não acaba nunca?". Mas certamente vale a pena. Recomendo. 
Depois de Napoli passamos um dia conhecendo a cidade de Caserta e seu belíssimo e (mas é claro!imenso palácio, chamado Reggia di Caserta. Pensa num castelo enoooooooorme e um jardim maior ainda. São apenas 47 mil m². Of coursemente nós não percorremos toda a extensão do jardim, somente uma pequena parte. E valeu cada centímetro. Lindo mesmo. Desde a primeira sala do museu dentro do Palácio até meu último momento dentro daqueles majestosos portões.

 
Os quadros aqui ainda eram pequenos, acreditem. 

Esse eu juro que tive que olhar de perto - e me controlar para não colocar a mão - porque parecia ser 3D






Jardim do Palácio

Fomos para Florença, e aí sim eu comecei a me sentir na Itália. Um dos lugares mais lindos que já vi. Construções antigas e preservadas, não como no Brasil. Realmente preservadas. Encantadoras. Passeamos no centro da cidade à tarde e à noite jantamos num restaurante. Meu irmão, depois de ter estranhado seu Spaghetti Al Dente de Napoli, aprovou o Gnocchi de Florença. Ufa! (': 
Preciso dizer também que nunca vou esquecer aquele Gelato! Mamma mia! 
Deixamos Florença e fomos conhecer Roma, a Cidade Eterna. E seu carinhoso apelido não poderia estar mais correto. 

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